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quinta-feira, 25 de abril de 2013

ESTUDOS AMBIENTAIS


Semiárido

O semiárido ou caatinga abrange 1.135 cidades brasileiras da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte de Minas Gerais.
Fred Jordão/Acervo ASAComTecnologias ajudam a promover desenvolvimento social do semi-áridoAmpliar
  • Tecnologias ajudam a promover desenvolvimento social do semi-árido
Com clima seco e poucas chuvas, mal distribuídas ao longo do ano, a região abriga mais de 23 milhões de pessoas, muitas delas em situação de extrema pobreza, e estende-se por uma área superior a 900.000 km2. Apesar disso, é uma região rica em diversidade ecológica, social e cultural.
A caatinga é caracterizada por arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas. Mesmo com baixos índices de chuva, a região é bastante heterogênea e sofre muita degradação ambiental com os processos de desertificação.
Até o momento foram registradas na região 932 espécies vegetais, das quais 318 são consideradas endêmicas (exclusivas daquela região). Quanto à fauna, há registro de 185 espécies de peixes, 107 de répteis e 49 de anfíbios, 348 de aves e 148 de mamíferos.
“São variadas as potencialidades do sertão: frutos nativos, flores e plantas ornamentais, minérios, artesanato, gastronomia, e, principalmente, a enorme riqueza em princípios fitoterápicos na maioria das plantas do semiárido”, explica o pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), do Ministério da Ciência e Tecnologia, Aldrin Perez Marin.
O instituto realiza muitos estudos e ações para melhorar as condições de vida na caatinga. Um dos mais reconhecidos é o projeto da Conferência Nacional do Semiárido (CNSAB), ao oferecer à população local, sobretudo aos mais vulneráveis e historicamente excluídos, um espaço de interação em que seja possível refletir sobre o modo de vida da região e propor políticas públicas para sustentabilidade.
O outro é a Gestão de Informação e do Conhecimento (SGIC), visa criar uma fonte permanente de geração de conhecimento para subsidiar políticas públicas para os moradores do semiárido.
Já a Embrapa Semiárido tem como foco a “convivência com o semiárido”, e não de “combater as secas”. Por isso, o órgão é responsável por adaptar tecnologias que fortalecem a economia agrícola regional para, assim, reduzir os riscos de perda das safras.
Além disso, o semiárido brasileiro possui grande potencial turístico, por seu patrimônio natural, arqueológico e cultural, este último exemplificado pelos festejos juninos e religiosos, que atraem centenas de milhares de pessoas de todo o Brasil.
A região também é generosa no aspecto econômico, pela oferta de frutos comestíveis, plantas medicinais, palhas, fibras e cipós, látex, óleos e resinas e forragem.

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